Cientistas descobriram a razão porque alguns atletas dominam a pista de atletismo e outros a piscina: é a sua barriga, revela um estudo publicado.
O importante é saber onde o seu umbigo é em relação ao resto do corpo, diz o estudo publicado no International Journal of Design and Nature and Ecodynamics.
O umbigo é o centro de gravidade do corpo. Entre dois corredores ou nadadores da mesma altura, um preto e um branco, "o que importa não é a altura total, mas a posição do umbigo", diz Duke professor e o principal autor do estudo.
"Acontece que na arquitetura do corpo humano, corredores com origem no Oeste-Africano, o centro de gravidade é significativamente maior do que nos corredores de origem européia", o que os coloca em vantagem em sprinters, diz ele. Os indivíduos do Oeste-Africano geralmente tem pernas mais longas do que os atletas europeus, o que significa que sua barriga é três centímetros mais alta do que os brancos", disse Bejan.
Isso significa que os atletas negros têm uma "falsa altura" que é três por cento maior do que os brancos, isso dá uma vantagem significativa de velocidade na pista.
"Locomoção é essencialmente um processo contínuo de queda para a frente, e a massa que cai de uma altura mais elevada, cai mais rápido", Bejan explicou.
Na piscina, por sua vez, os brancos têm a vantagem porque têm o tronco maior. "A natação é a arte de surfar a onda criada pelo nadador".
"O nadador que faz a maior onda é o nadador mais rápido, e um longo tronco faz uma grande onda. Europeus têm um tronco três por cento maiores do que os africanos, o que dá uma vantagem de 1,5 por cento de velocidade na piscina".
Os asiáticos têm o mesmo tronco que os europeus, dando-lhes o mesmo potencial para serem quebradores de recordes na piscina. Mas muitas vezes eles perdem para os brancos porque são mais baixos, Bejan disse.
Muitos cientistas têm evitado estudar porque os negros são melhores em sprinters e os brancos melhores nadadores por causa do que o estudo chama de "ângulo de raça óbvio".
Mas, Bejan disse que o estudo que realizou com Edward Jones, um professor na Universidade Howard em Washington, e o pós-graduado Charles Duke Jordan, com foco sobre as origens geográficas e biológicas dos atletas, independente de raça, que os autores do estudo chamaram de "construção social".
Bejan é branco, originário da Romênia, e Jones é negro, da Carolina do Sul.
